da
Associação Planalto Central, Brasília - DF
Resumo
O
artigo está dividido em duas partes: (1) Evidências Bíblicas de um Dilúvio
Mundial e (2) Evidências do Dilúvio no Mundo Natural. Na primeira parte, o autor analisa o tempo
dispendido para contruir uma arca grande o suficiente para abrigar as espécies
de animais a serem preservadas. A
existência de um único continente pré-diluviano é outro aspecto abordado. Esta configuração terrestre facilitaria a
reunião dos animais. Notável é a menção
feita por Jesus ao dilúvio, o que lhe valida a fidedignidade histórica. Na segunda parte, o autor procura demonstrar
que os “cemitérios fósseis falam de morte por atacado”. A formação de enormes jazidas de carvão
mineral e petróleo; o encaixe dos continentes; fósseis de vegetais e animais
aqüáticos em montanhas elevadas e árvores petrificadas são outros argumentos
apresentados pelo autor a favor de um dilúvio mundial.
Abstract
A Bíblia trata do Dilúvio como um
acontecimento literal, histórico e de extensão global no planeta Terra.
Evidências Bíblicas de um Dilúvio Mundial
Em suas páginas se menciona um período
breve para o Dilúvio acerca do qual se
proporcionam informações no livro do Gênesis. “Segundo o texto hebraico deste
livro bíblico, desde a criação de Adão até o Dilúvio transcorreram 1656 anos.
Na versão grega conhecida como Septuaginta se indica um lapso de 2262 anos até
o cataclismo diluviano. Em ambos textos se proporcionam as datas que indicam
que o Dilúvio teve uma duração de um ano e dez dias ( Gen. 7:11; 8:14 a 19). 1
Pode- se reconhecer pela quantidade de
espaço que o autor do livro deu ao assunto do Dilúvio, que este foi um evento
de grande importância na história. “ No ano seiscentos da vida de Noé, aos
dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande
abismo, e as comportas dos céus se abriram. A data precisa, com sua falta de
simbolismo óbvio, traz as marcas de um fato real bem lembrado”.2
Os primeiros capítulos do Gênesis tratam
de assuntos universais como a Criação, a Queda, a Tábua das Nações, a Corrupção
dos seres humanos e a Dispersão da Humanidade. Inserido nestes primeiros onze capítulos encontra-se o assunto do
Dilúvio constituindo evidência favorável para um cataclisma universal.
Os preparativos que Noé fez para o Dilúvio
indicam a grandeza e extensão do mesmo.
De acordo com as instruções de Deus a Arca
devia ser planejada de modo que se lhe garantissem não tanto a mobilidade como
a capacidade de carga e estabilidade na flutuação.
“
Quanto as dimensões seriam estas:300 cúbitos de comprimento , 50 cúbitos de largura e 30 cúbitos de altura. Admitindo
que o cúbito equivalia a 48 cm ( não se pode afirmar qual era a medida exata,
mas esta é das menores sugeridas pelas autoridades no assunto) a
capacidade total da arca era de aproximadamente 426.720 metros cúbicos. O
equivalente a 522 veículos próprios para o transporte de animais do padrão
usual em nossas estradas modernas”.3
Ela deveria abrigar e salvar sete casais
de todas as aves e animais limpos e um casal de cada ave e animal imundo ( ver
Gen. 7: 2 e 3).
“Os entendidos calculam que há menos de 18.000
espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios no mundo hodierno. Mesmo
supondo que as espécies biológicas sejam iguais às mencionadas em Gênesis (na
maioria, a espécie mencionada em Gênesis era uma unidade de maior âmbito em
comparação com as classificações biológicas modernas), e supondo que o porte
médio das espécies seja o de uma ovelha (estimativa que oferece ampla margem de
segurança), pode-se calcular que a capacidade da Arca era sobejamente grande
para sua finalidade. Sabe-se que um veículo apropriado pode transportar perto
de 240 ovelhas, de modo que 150 desses veículos seriam suficientes para o
transporte de 36.000 animais desse porte. Ora, isso representa menos de um
terço do tamanho da Arca.”4
Não está fora de cogitação que Noé teria construído
um barco do tamanho da Arca, necessitando de uma quantidade imensa de madeira,
e de muitíssima mão de obra, se o Dilúvio fosse apenas uma enchente local,
podendo as pessoas e os animais fugir para lugar seguro?
O Dilúvio apresentado na Bíblia, contraria
a teoria de uma inundação local.
“Se o Dilúvio foi somente um dilúvio local
ou regional, seria loucura gastar 120 anos para preparar uma arca
suficientemente grande para carregar animais do mundo inteiro”.5
O registro sagrado declara que o Dilúvio
cobriu os topos das mais altas montanhas ( Gen. 7:19 e 20) e que esta situação
prevaleceu somente dez meses (8:5) depois do começo do Dilúvio.
“Se as montanhas tinham a mesma elevação
como agora, como a teoria do dilúvio-local assume, as águas foram no mínimo a
17.000 pés de altura ( o monte Ararat, no qual a Arca repousou, é esta altura) por um período
de no mínimo 9 meses. Ao requerer como uma condição para um dilúvio-local
impõe-se uma demanda hidráulica impossível na água envolvida.”6
É evidente que um dilúvio que pode cobrir
montanhas de 17.000 pés de altura não pode ser um dilúvio local e tranqüilo.
Insistem alguns defensores do dilúvio
tranqüilo que o dilúvio foi circunscrito a Ásia onde Noé estava e que ele
descreveu como “todas”apenas as montanhas que ele pôde ver. Entretanto, como
veremos adiante, “evidência indica que Sibéria, Alaska, Europa, e América do
Norte todos foram envolvidos naquela grande catástrofe. Evidência da Austrália
e outras partes indicam que partes do sul do mundo foram também envolvidas”.7
Um modelo começa com uma premissa básica.
A Evolução por exemplo levanta-se do princípio que leis naturais e eventos
podem explicar todas as coisas incluindo a origem da vida.
O criacionista especial e o diluvionista
no entanto, começam com a premissa que a mente humana é finita ou está em
desvantagem. Por causa das limitações do homem ele não pode aprender algumas
coisas exceto através do processo especial chamado Revelação.
Embora Moisés pôde contar com a tradição
oral para descrever os fatos do Dilúvio devemos lembrar que ele era um autor
inspirado e que dependia da Revelação divina. A Noé foi revelado a vinda do
Dilúvio e os preparativos que deveria fazer.
“A supernatural revelação concedida a Noé
referente a Arca, um século antes do Dilúvio, serve para enfatizar o fato que o
Dilúvio foi não um mero evento natural na história da Terra”.8
Alguns críticos tentam colocar em dúvida o
Dilúvio universal a partir de perguntas como esta: “como teriam viajado os
cangurus da Austrália para entrar na arca de Noé?”
Possivelmente da mesma maneira como
chegaram lá.
“Uma grande faixa de terra aparentemente
conectava Ásia e Austrália no imediato período pós-Dilúvio. Durante esta mais
intensa fase da era do gelo vastas quantidades de água foram fechadas nas
regiões polares de tal modo que os níveis dos oceanos eram centenas de pés mais
baixos do que eles são agora”.9
Outros acham que Noé colocou na Arca
apenas os animais domésticos, e que isso resolveria uma série de problemas tais
como abrigar as altas girafas, os enormes elefantes e os felinos selvagens.
O propósito divino, porém em enviar o
Dilúvio era amplo: “Disse o Senhor:
Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os
répteis e as aves dos céus; porque me
arrependo de os haver feito”.Gen.6:7.
Como se cumpriria o propósito divino se Noé
houvesse recebido na Arca apenas animais domésticos?
O Dilúvio, contudo, não foi enviado apenas
com o propósito de destruir, mas de separar e manter na terra homens piedosos
(ver Gen. 6:8 e 9).
Após o Dilúvio, Deus segue a intenção
original de abençoar a humanidade (ver Gen. 9:l) procedendo como que uma
segunda criação.
Um dos mais difíceis problemas para serem
enfrentados por aqueles que negam que o Dilúvio foi universal é o concerto que
Deus fez com Noé após o Dilúvio ter terminado.
“Se o Dilúvio destruiu somente uma parte
da raça humana, então aqueles que escaparam das águas do Dilúvio não foram incluídos
no concerto do arco-íris. Somente com respeito aos descendentes de Noé teriam
os pássaros, bestas e peixes temor e medo (Gen. 9:2); eles somente seriam
proibidos de comer carne com o sangue (9:3-4); e eles somente teriam a
autoridade de tomar a vida (9:5 e 6)”.10
As Escrituras, tanto do Antigo como do
Novo Testamento consistentemente referem-se ao Dilúvio em um modo mais
apropriado para um evento histórico (ver Isa. 54:9; Heb.11:7;I Pe 3:20 e II Pe
2:5).
Cristo considerou-o como um acontecimento
histórico ( ver Mat.24:37-39; Luc. 17:26 e 27).
“Se ele era um mito religioso, e Ele
reconheceu-o como fato, Ele fez declarações enganosas. Entretanto, Ele apelou
para o Dilúvio como um fundamento histórico ou paralelo para um ponto que Ele desejava
alcançar”.11
Se o Dilúvio não foi real e universal; a
partir do momento em que Jesus assim o
apresentou, colocou em risco a credibilidade dos Seus ensinos quanto a realidade do maior evento da História: Sua
Segunda Vinda em glória e majestade.
A Segunda Vinda do Senhor será
universalmente visível, gloriosa e audível ( ver Mat. 24:27,30 e 31; Apoc.
1:7).
Alguns intérpretes precipitadamente concluem pela leitura de Mateus
24:38 e 39 que a vinda do Senhor será secreta e não percebida pela maioria das
pessoas do mundo, mas é exatamente o contrário oque Jesus ensinou fazendo um
paralelo com o Dilúvio. “Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio
comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou
na arca, e não o perceberam senão
quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do
homem”.
O que a geração de Noé não percebeu, não
foi a chegada do Dilúvio, mas obviamente o momento em que finalmente a
oportunidade de salvar-se passou e a porta da Arca foi fechada. Assim, o mundo
inteiro será tomado de surpresa pois a porta da graça será fechada em hora que
ninguém sabe, e como o Dilúvio “levou a todos, assim será também a vinda do
Filho do homem” (vers. 39).
Afirma o apóstolo Pedro que enquanto o
mundo foi uma vez destruído pela água, um segundo dilúvio, desta vez de fogo
purificará a terra do pecado (ver II Ped. 3:7).
“Unindo-se os raios do Céu com o fogo na
Terra as montanhas arderão como uma fornalha, e derramarão terríveis correntes
de lava, submergindo jardins e campos, vilas e cidades. Massas fervilhantes
derretidas, ao serem arremessadas nos rios farão com que as águas entrem em
ebulição arremetendo rochas maciças com
indescritível violência e espalhando seus fragmentos sobre a terra. Rios
tornar-se-ão secos. A Terra se convulsionará; por toda a parte haverá tremendos terremotos e
erupções. Assim destruirá Deus os ímpios da Terra. Mas os justos serão
preservados destas comoções, como o foi Noé na arca”.12
Evidências do Dilúvio no Mundo Natural
As rochas e os fósseis providenciam a mais
conhecida fonte de evidência para o
teste do Dilúvio.
l-Cemitérios fósseis: “Cemitérios fósseis
falam de morte por atacado. A cama de ossos de Agate Springs; Nebraska, contém
uma confusão de ossos de milhares de mamíferos incluindo rinocerontes, camelos,
porcos gigantes, e outros animais que viviam não muito distante da área. Os
ossos e as rochas circunvizinhas têm indicações que água depositou-lhes depois
que os corpos tinham decaído suficientemente para as correntes arrancar-lhes as
partes. Na Cicília, tem depósitos de ossos de hipopótamos tão extensivamente
que pessoas têm extraído deles como uma fonte de carvão comercial.”13
2-Camadas
Descobertas: “No Grand Canyon e em muitas áreas circunvizinhas que sofreram
profundas erosões, podemos ver camada sobre camada de depósitos bem abaixo do
leito de granito assentado no fundo. As camadas vistas nas erosões profundas do
Grand Canyon correspondem a grandes áreas contínuas subterrâneas conforme
mostra o fundo dos poços de petróleo. Parece que elas estão na mesma ordem onde
quer que apareçam. As camadas finas podem se estender por centenas de
quilômetros no território. Em todo o lugar há evidência de que no passado houve
uma ação global da água. O quadro de um Dilúvio universal é o único que nos serve como modelo”..14
3-A Formação do
Carvão e do Petróleo: As estimadas sete trilhões de toneladas de carvão da
Terra oferecem outra forma de suporte para o paradigma do Dilúvio. “Nesse tempo
imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão
formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo
grande quantidade de óleo”.15
4-As Atividades Vulcânicas e Sísmicas: “O carvão
e o óleo freqüentemente se acendem e
queimam debaixo da terra. Assim as
rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e
derretido o minério de ferro. A ação da
água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos,
vulcões e violentas erupções”.16
5-Depósitos
Vulcânicos de Quantidade sem Paralelo: Devemos lembrar que o Senhor fez
“romperem-se todas as fontes do grande abismo..”(Gen. 7:11). “Também houve
comoções violentas tais como terremotos, atividades vulcânicas e as águas que
irrompiam arrojando ao ar enormes rochas”.17
Segundo William
Lovelless: “Para imaginar o que aconteceu, o que todos vocês deveriam fazer, é
ir a John Day, Oregon, e fazer uma pequena escavação como os estudantes do
colégio fazem cada ano. Ali você encontrará centenas de milhas quadradas de
depósito vulcânico. Quando isto aconteceu? Como aconteceu? Nada há hoje
semelhante. Quando um vulcão sai para fora no Sul do Pacífico ou eleva sua
cabeça em algum lugar na Turquia ele aparece na primeira página. Mas é apenas
um pequeno dedo em comparação ao que aconteceu quando os depósitos de John Day
foram feitos”.18
Howe afirma: Ëstas
rochas recentes na terra do John Day em minha opinião foram depositadas ou
imediatamente após o Dilúvio de Noé ou durante o estágio final do Dilúvio”.19
6-O Encaixe de
Continentes: A idéia de que os
continentes podem ser encaixados juntamente como num quebra-cabeças para formar
um único supercontinente é antiga. “Especialmente interessante é como o leste
da América do Sul pode encaixar-se ao sudoeste da África. Recentes
investigações têm usado computadores para encaixar os continentes. Aqueles que
apreciam o total encaixe dos continentes chamam de evidência
“constrangedora”enquanto outros que notam vazios permanecem céticos”.20
Para Rohrer a
Bíblia pode dar indício desse acontecimento: “A causa do Dilúvio de Noé é
descrita em termos tectônicos:”todas as fontes do grande abismo quebraram”(Gen.
7:11). A palavra hebraica para “quebraram”é BAGA e é usada em outras passagens
do Velho Testamento (Zac. 14:4; Num. 16:31) para referir-se ao fenômeno geológico de defeito.
Se a separação continental ocorreu
durante o Dilúvio de Noé, uma hoste de problemas no dilema tectônico
pode ser resolvido como a grande quantidade de rochas vulcânicas nas águas do
mar. Os fatos indicam que a separação dos continentes, empurrando as
trincheiras dos oceanos foi realizada por rápidos processos, que não ocorrem
hoje, e iniciados por um mecanismo catastrófico.”21
7-A Formação de
Cadeias de Montanhas: “Em muitos lugares, colinas e montanhas tinham
desaparecido não deixando vestígio do lugar em que se achavam; planícies haviam
dado o lugar a cadeias de montanhas.
Estas transformações eram mais acentuadas em alguns lugares do que em
outros”.22
Nos rochedos e colinas do estado de
Wyoming, nos Estados Unidos podemos quebrar um pedaço de rocha e encontrar folhas de sequóia, moscas com asas
estendidas, peixes, conchas demonstrando que somente um dilúvio poderia ter
ocorrido para depositá-los no alto das montanhas e serem fossilizados
intactamente.
9-Extinção de
Numerosos Tipos de Plantas: “Referências de textos padrões em paleobotânica
demonstrarão os numerosos tipos de plantas encontrados em camadas fósseis que não são conhecidos na
terra hoje. Grupos inteiros tais como as Calamites, Cordaitales,
Cycadofilicales, Bennettitales, e as Caytoniales, só para mencionar uns poucos
têm desaparecido”.24
A extinção de
muitas espécies é exatamente o que alguém preveria se tivesse acontecido um
grande dilúvio.
10-Mudanças
Drásticas de Temperatura e Surgimento de Imensas Quantidades de Gelo: Cinzas vulcânicas são muito efetivas em
reduzir as radiações solares. Na parte setentrional da Califórnia em pequena
área entre Feather e Pit Rivers tem 150 cones de vulcões extintos. Tal
atividade na época do Dilúvio (ver item 5) pode ter absorvido o calor do sol.
“Tem sido calculado que se nossa
temperatura foi reduzida em 5 graus F do
presente, providenciaria condições de umidade favoráveis e grandes quantidades de gelo poderiam
começar ao formar em montanhas e em platôs de áreas niveladas na zona temperada
norte. Com a abundância de água enchendo todas as áreas continentais baixas no
término do Dilúvio, com precipitações pesadas devido ao ar frio e mares
quantes, com redução de radiação solar tanto como resultado de atividades
vulcânicas, haveria toda razão para esperar que tremendas quantidades de água
seriam seguradas como neve e gelo em regiões polares e temperadas nos
continentes.”25
11-O Notável
Testemunho de Darwin: Darwin e Wallace foram impressionados pela evidência de
destruição em massa. Em seu jornal de pesquisas escreveu de sua admiração ao
ver fósseis na América do Sul que ele visitou na viagem do Beagle em 1845. “A
mente é de início irresistivelmente levada a crença que alguma grande
catástrofe tem ocorrido. Para destruir animais ambos grandes e pequenos no sul
da Patagônia, no Brasil, na Cordilheira, na América do Norte para o Estreito de
Behring precisamos sacudir a estrutura
inteira do mundo. Certamente nenhum fato através da história do mundo é tão
surpreendente como a ampla exterminação de seus habitantes.”26
12-Animais que
Morreram Alimentando-se: Um dos que mais estudou os fósseis dos milhares de
mamutes da Sibéria foi Howard. “Howard escreveu que tinha confirmado muitas
vezes que o conteúdo dos estômagos destes gigantes tinha sido examinado cuidadosamente
e mostravam conter comida ainda não digerida, composta de folhas de árvores
agora encontradas no sul da Sibéria”.27
Conclui-se que os
corpos de miríades de peixes foram repentinamente e simultaneamente mortos em
poucas horas tanto que “..a carne, o
fígado, o canal alimentar e outras partes ficaram inquestionavelmente intactas,
quando foram lacrados pelos sedimentos.”29
14-Fósseis de
Dinossauros: Centenas de pegadas de dinossauros foram encontradas nos Estados
de Massachussets e Conecticut. Alguns dos melhores esqueletos de dinossauros
encontram-se em museus europeus e americanos como o Museu Americano de História
Natural em Nova Iorque e o Smithsonian Institution de Washington DC. “Os
cientistas tem-se perguntado por muitos anos porque os ossos de dinossauros são
encontrados apenas em certas camadas de rocha. A terra e areia depositadas
acima dessas camadas de rocha não contém ossos de dinossauros. Parece que os
dinossauros foram extintos rapidamente. Porque morreram subitamente? Essas são
perguntas às quais os cientistas tem procurado responder.”30
Um dilúvio universal pode explicar a
seqüência de fósseis encontrados na coluna geológica e o misterioso
desaparecimento dos dinossauros.
15-Árvores
Petrificadas: Por muito tempo geólogos e paleontólogos apresentaram teorias que
vistas superficialmente pareciam corretas, mas que se provaram falsas mais
tarde.Entre tais teorias está aquela
conclusão que todas as árvores petrificadas encontradas em posição
vertical estão em suas posições de crescimento (autóctone). Mas, “o crescimento
de tantas florestas sucessivas, umas sobre as outras requer pelo menos 15.000
anos. Esta estimativa é feita tendo como base 300 anéis como o tamanho médio da
árvore mais velha para cada nível, cifras conservadoras derivadas da Floresta
Petrificada de Specimen Creek localizada no Parque de Yellowstone. Se usarmos
estes cálculos a Specimen Petrified Forest, com mais do dobro de camadas de
árvores, requereria mais de 40.000 anos”.31
Pesquisas têm
demonstrado que quando o Monte Santa Helena explodiu em 1980, uma gigantesca
jangada de troncos foi criada sobre a superfície do lago adjacente chamado
Spirit Lake. Muitos dos troncos que flutuavam no lago, especialmente aqueles
que tinham raízes ficaram em posições eretas.
“Os fósseis de
árvores eretas no contexto geológico são compatíveis com o modelo do Dilúvio.
Na realidade quando todos os fatores são considerados, uma catástrofe que
envolve água e um grande número de árvores flutuantes, oferece uma explanação
mais satisfatória para a origem delas.”32
É necessário
lembrar que as provas naturais do passado que se acham à disposição dos
cientistas para estudo, são de natureza subjetiva ou persuasiva. Ao estudar a
natureza uniformitaristas e os diluvialistas encaram as mesmas evidências ou
pontos de prova e apresentam suas respectivas interpretações.
Dr.
Frank Lewis Marsh pergunta e responde: “Qual explicação é a melhor? Isso
depende de onde desejais colocar a vossa fé”.33
BIBLIOGRAFIA:
l- El Universitário Adventista,
Departamento de Educação da Divisão Sul Americana, 17.
2-Derek Kidner, Gênesis, introdução e comentário (São Paulo:
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, l985), 85.
3-Criação ou Evolução (São Paulo: Editora
Fiel), 64.
4-Ibid. 65.
5-Henry M. Morris, Scientific Criacionism (San Diego, CA:
Creation Life Publishers), 253.
6-Ibid., 252, 253.
7-Carl E. Baugh, Clifford A. Wilson, Dinosaur (Orange, CA: Promise Publishing
CO, 1991), 115.
8-John Whitcomb Jr., The World Perished Baker (Grand Rapids, MI: Baker Book House), 23.
9-Ibid., 25.
10-John C. Whitcomb e Henry M. Morris, The Genesis Flood (Phillipsburg, NJ:
Presbiterian and Reformed Publishing, 1992), 22.
11-Gerald W. Wheeler, The Two-Taled Dinosaur (Nashville, TN: Southern Publishing
Association), 194.
12-Ellen G. White, Patriarcas e profetas (Santo André, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1976), 108, 109.
13-Wheeler, 116.
14-Harry J. Baerg, O mundo já foi melhor (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), 41, 42.
15-White, Patriarcas
e profetas, 107.
16-Ibid., 107.
17- Idem, “O
Gênesis e a Geologia”, em Comentario
Biblico Adventista del Séptimo Dia, vol. 1.
18-William Loveless, What a Beginning (Washington DC: Review and Herald Publishing
Association).
19-George F. Howe, Speak
to the Earth Creation Studies in Geoscience (Presbyterian and Reformed
Publishing Company), 225.
20-Duanet Gish e Donald H. Rohrer, Up
with Creation (San Diego, CA: Creation Life Publishers), 175.
21-Ibid., 179.
22-White, Patriarcas
e profetas, 107.
23-Henrich Reush, A Bíblia e a natureza (Porto: Livraria Internacional), 2:44.
24-Walter Lammerts, “Select Articles from the
Creation”, Research Society Quaterly 1 (1964-1968), 294, 295.
25-Frank Lewis Marsh, Life,
Man and Time (Out Door Pictures),
122.
26-Arthur C. Custance, Evolution or Creation? (Grand Rapids, MI,
Zondervan Publishing House), 96.
27-Ibid., 98.
28-Harold G.
Coffin, Aventuras da criação
(Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira,
1993), 104.
29-Alonzo L. Baker e Francis D. Nichol, The Flood Creation not Evolution
(Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Association), 61.
30-Ruth Wheeler e Harold G. Coffin, Os dinossauros (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1996), Mountain
View, Califórnia 30.
31-Harold G. Coffin, “O Enigma das Árvores
Petrificadas” Revista Diálogo I,
1992, 11.
32-Ibid., 31.
33-Frank L. Marsh, Evolução ou criação especial (Santo
Adnré, SP: Casa Publicadora Brasileira), 32.
Categories:
Dilúvio